04/11/2011

DEF - 2469

Eae, pessoal! Essa é uma história minha que eu fiz a pouco tempo e que eu queria compartilhar. Ela não está magnífica, mas está interessante. Espero que vocês gostem, trabalhei bastante nela. Comentem o que acharam lá em baixo!


DEF-2469
Um rapaz andava de carro em uma rua completamente deserta, durante a madrugada. Ao perceber que não havia nenhum movimento, o jovem rapaz acelerou o carro. Alguns segundos depois de acelerar ele avistou um pequeno cachorro no meio da rua. Ele se assustou e tentou desviar do animal, mas perdeu o controle do carro e bateu na mureta, capotando o carro, sem acertar o cão.
Ele continuou consciente e com poucos arranhões.
- Maldito cachorro! – Ele falou ainda em estado de choque.
Ao começar a sair do carro pela janela, um senhor apareceu e ajudou-o a sair do carro.
- Você está bem? Como isso aconteceu? - Disse o homem.
Ao sair completamente do carro o rapaz olhou para a rua e percebeu que o cachorro havia sumido. Ele achou estranho o homem aparecer tão repentinamente e preocupado por o homem poder chamar a policia. Ele havia ultrapassado a velocidade permitida, havia bebido e não tinha habilitação para dirigir, já que era menor de idade.
- Obrigado. – Ele falou enquanto levantava.
O rapaz procurou seu celular em seu bolso, mas ele havia sumido. Ele pensou em ligar para seu pai, o dono do carro, para busca-lo no local antes da policia. Ele olhou para o carro e chegou mais perto para ver se seu celular havia caído. O homem que havia o ajudado segurou-o e disse:
- Você não pode chegar perto, o carro pode explodir!
O rapaz pensou nisso como uma possibilidade possível. Ele então falou:
- Você tem razão. O senhor teria um celular. Eu desviei de um cachorrinho que estava na estrada e isso acabou acontecendo.
O homem fez uma expressão de espanto e pena. Ele olhou para o carro e para o rapaz e falou:
- Infelizmente eu não tenho celular, mas em minha casa eu tenho um telefone que você pode usar para ligar. Eu moro aqui perto, se você me acompanhar eu posso ajuda-lo.
O rapaz pensou duas vezes antes de aceitar, mas percebeu que não tinha outra escolha. Ele acenou com a cabeça e disse:
- Seria de grande ajuda.
Enquanto eles andavam em direção à casa do homem, ele disse:
- Bem, qual seu nome?
- Pablo.
Pablo pensou que o velho estava querendo saber coisas inúteis, mas precisava ser educado com ele pela ajuda.
O velho não disse seu nome e Pablo não perguntou, ele estava apenas interessado em seu telefone. Ao chegarem a um prédio modesto eles entraram e subiram de elevador até o terceiro andar. Ao chegar lá eles entraram no apartamento do homem. Era realmente pequeno, com apenas uma sala quase vazia, apenas com uma mesinha de metal sob o telefone, uma grande janela de vidro e uma porta para outro cômodo que parecia a cozinha.
O homem foi à cozinha logo que eles chegaram e voltou com um copo de água que deu para Pablo dizendo:
- Tome para ficar mais calmo.
Pablo pegou o copo e colocou sobre a mesa sem beber. Ele não precisava ficar calmo e aquele velho era irritante. Ao pegar o telefone e tirar do gancho o senhor falou:
- Eu preciso sair por alguns minutos. Use o telefone à vontade.
Pablo apenas acenou com a cabeça e ficou satisfeito por aquele velho parar de incomoda-lo. Ele esperou o velho fechar a porta para discar o numero. Quando o fez e colocou o telefone no ouvido ele percebeu que o mesmo estava mudo. Ele verificou o fio do telefone e percebeu que ele não possuía nenhum fio. Ele ficou com muita raiva do velho. Aquilo era algum tipo de piada¿
Ele decidiu sair do apartamento para procurar aquele velho idiota, mas ao tentar abrir a porta ele percebeu que ela estava trancada. Ele tentou abrir varias vezes, mas não conseguiu. Ele sentiu um cheiro estranho e tentou associar ao o que era. Quando ele percebeu ele correu para o outro cômodo, a cozinha, e confirmou sua expectativa. Gás de cozinha.
O fogão estava com todas as bocas abertas! Ele percebeu que não havia nenhuma janela na cozinha e ficou completamente aflito. Aquele velho maldito! Por que ele estava fazendo aquilo¿ Pablo correu para a sala do apartamento e usou a mesinha de metal para quebrar o vidro da grande janela, mas ela era muito resistente. Quando percebeu que a janela estava rachada ele largou a mesinha e pulou contra o vidro protegendo os olhos.
O apartamento ficava no terceiro andar, portanto não era tão alto. Ao cair Pablo se machucou levemente, mas conseguiu se levantar. Ele olhou para os lados e falou sozinho:
- Eu estou bem. Melhor eu ir para casa a pé, já que não tenho outra escolha!
Ele esteva realmente com muita raiva daquele velho desgraçado. Ele começou a andar em direção à sua casa, que ficava muito longe, mas ele não tinha nenhum dinheiro e não podia ligar para seu pai. Ele andou com algumas dores durante alguns minutos, até que ele viu um caminhão vindo em sua direção. Ele não achou que ele ia acerta-lo, mas quando ele chegou perto, Pablo percebeu que iria ser atropelado e pulou para o lado, desviando do caminhão assassino.
O caminhão parou logo depois de quase acerta-lo. Ele não sabia o que estava acontecendo, por que todo mundo estava querendo mata-lo¿ Ele observou a porta do caminhão até que ela abrisse. Pablo se levantou agressivamente, com muita raiva, pronto para atacar o motorista, mas quem saiu do caminhão foi uma linda mulher, com boné de caminhoneiro, uma chave nas mãos e peitos avantajados. Ele ficou pasmo e esqueceu-se de sua raiva pela beleza da moça. Ela andou alguns passos em direção a ele e disse com uma voz tão linda quanto ela:
- Você se machucou¿ Eu perdi o controle do caminhão.
Pablo se levantou maravilhado dizendo:
- Não, eu estou bem.
Ela chegou perto dele e tocou em sua barriga dizendo:
- Tem certeza¿ Você está vivo¿
Ele achou estranha aquela pergunta, mas respondeu:
- Tenho. Eu estou b... – Ele não conseguiu terminar a frase por sentiu algo perfurando a parte lateral de sua barriga.
Ele olhou para o local e percebeu que a mulher havia o esfaqueado. Ele tão logo percebeu e socou sua face com muita força, lançando-a contra o chão. Ele retirou a faca de seu corpo e correu em frente para fugir da mulher.
Ele correu com a faca na mão por alguns minutos, mas parou quando percebeu que a mulher não o seguia. Ele sentou no chão e colocou a mão sobre a ferida. Enquanto estava ali ele percebeu que três homens se aproximavam do local, o que era estranho por ser madrugada. Quando eles chegaram perto Pablo ficou receoso, afinal, ele tinha quase morrido algumas vezes e ele não tinha confiança em ninguém. Quando os homens chegaram perto ele percebeu que um deles estava com um bastão de baseball. Ele pegou a faca e levantou do chão, mas ao tentar sair de perto foi cercado pelos três homens.
Eles olharam para Pablo com raiva e ele percebeu o que iria acontecer. Mesmo sabendo ele tentou falar:
- O que vocês querem comigo¿
Ao acabar de falar isso um dos homens avançou contra ele com agressividade. Pablo desviou dele e enterrou a faca no seu peito. Logo que ele caiu os outros dois ficaram surpresos, mas o que estava com o bastão tentou acerta-lo com o mesmo, mas Pablo segurou o objeto e chutou o homem, que caiu contra o chão com força. O terceiro não teve tempo de se mexer, pois foi atacado na cabeça pelo bastão de Pablo, desmaiando.
Pablo largou o bastão no chão e foi em direção ao único que estava consciente, agarrou-o pelo cangote e falou em voz alta:
- Por que todos vocês querem me matar¿
O homem, com medo, falou:
- Um velho! Ele nos pagou para matarmos você.
Aquele maldito velho! Tudo deveria ser sua culpa! Mas por que ele queria matar Pablo¿ Qual era seu objetivo. Pablo largou o homem e foi em direção à sua faca. Ele estava destemido. Havia sobrevivido inúmeras tentativas de assassinato, então nada o mataria! Quando ele chegou perto de homem que estava com sua faca no peito ele viu o cachorro. Ele pode perceber claramente que era aquele cachorro que havia causado o acidente.
Pablo acariciou sua cabeça, mesmo com muita raiva dele, já que adorava animais, o que foi um dos motivos dele ter se preocupado tanto em desviar dele. Enquanto pensava sobre tudo que acontecera naquela noite ele percebeu então que tudo havia sido culpa daquele inocente animal. Logo que percebeu isso ele sentiu algo estranho vindo do cachorro, algo como uma energia.
Estranhamente o cão se transformou no velho que havia “ajudado” ele logo depois do acidente. O velho, rapidamente, pegou a faca que estava enterrada no peito do homem e cravou-a no peito de Pablo, desferindo nele um golpe fatal. Enquanto caiu para trás, sangrando, Pablo disse com voz tremula:
- Por que eu?
O velho se transformou na bela caminhoneira e a faca se transformou em uma foice. Ela disse:
- Você lutou bem, mas não se sinta especial...
A foice estava completamente formada e a mulher cortou Pablo ao meio dizendo:
- Eu sou inevitável para todos vocês.

-----------------------------------------------------------------------

Espero que tenham gostado! Valeu o/ E não esqueçam de comentar!

Nenhum comentário:

Postar um comentário