Senhime Zesshou Symphogear: Cantando como profissão e salvando o mundo nas horas vagas(!).

Yo! Cá estou eu, postando de novo no meu esquecido blog. Alguém vai ler? Duvido, mas tenho que expressar minha opinião em texto. Isso ajuda bastante, uma espécie de treino, caso meu desejo de fazer faculdade de jornalismo se confirme.

Então, a temporada nova me faz querer falar sobre os animes que estão estreando e hoje vou falar de um anime que eu não estava ligando muito, achando que ia ser só um fanservice agressivo e com uma história bobinha. Eu errei? Leia e descubra! Senhime Zesshou Symphogear, no Humor Sério (peguei essa do Video Quest.)!

História:

Sinopse: O sistema Symphogear foi um método criado pelo Japão para combater uma ameaça chamada de Noise, que sempre devasta a humanidade causando mortes e tragédias. E advinhem só qual a arma do sistema? São garotas, claro! E não são garotas comuns. Se tratam de Kanade Amou e Tsubasa Kazanari, duas garotas que são ídolos do povo pelas suas performances cantando na dupla de sucesso Zwei Wing. Cantam como profissão e salvam o mundo nas horas vagas. Interessante, não? Mas as coisas mudam um pouco ao conherecem duas novas estudantes de música da academia Lydian: Tachibana Hibiki e Kohinata Miku. Como fazer que as novas garotas não se envolvam na luta contra Noise?

Por favor, aposto que não fui o único que não levou isso à sério. Com essa sinopse, tudo que eu pude pensar foi em uma história com muito ecchi, música, moe e algumas batalhas, um típico "punheta, porrada, kawaii". Começo a ver e me surpreendo, nenhuma menina fofinha ou peitos balançando na tela! Muito pelo contrário, era uma menina triste, chorando, algo que me causou um certo choque.

A história começou a se mostrar interessante e o que eu havia lido na sinopse começou a se tornar algo bom. Os Noise se mostraram muito interessantes, inimigos em grande escala e mortalmente perigosos, o modo como eles integram a música à trama, mesmo que pareça um tanto idiota ver meninas lutando enquanto cantam (!), foi agradável, já que as músicas eram boas. Minha suspensão de descrença agiu a favor do anime.

O mais estranho foi ver as coisas que pareciam bobinhas ficarem interessantes. Parece até que foi feita uma propaganda enganosa, me fazendo pensar que seria algo idiota, mas tudo foi levado mais à sério do que eu poderia imaginar. Todos entendiam o quão perigosos eram as ameaças, as garotas tratavam aquilo com seriedade. O ponto máximo foi uma certa cena, que não irei revelar por ser um spoiler grande, que se mostrou muito séria, triste e me fez perder todo o pensamento de que aquilo era bobo. Mas aí veio um dos problemas pra mim: A pressa.

Tudo era tão corrido, tão jogado, que fez algumas cenas perderem o impacto. Aquilo foi como um projétil que veio direto no meu rosto (também conhecido como tiro na cara), tanto que eu quase não senti chegando e quando chegou, apenas passou. Me importei, mas acho que poderia ser mais trabalhado. A partir daí, tudo ficou corrido e piorou um pouco as coisas. A protagonista (pelo menos eu acho que ela é a protagonista) se mostrou moe demais, o que não me agrada particularmente, algumas pessoas podem gostar. Felizmente a protagonista não é apenas moe, ela tem sua personalidade, não é apenas uma personagem fofinha e frágil.

Visual:

Acho que me empolguei e escrevi demais, mas vou tentar ser breve aqui. A animação é muito bonita, assim como o traço. O character design também é eficiente e as batalhas são especialmente boas, com muita música e bela meninas.

Personagens:

Apenas três personagens foram exploradas realmente nesse episódio. Kanade Amou, a de cabelo vermelho, e Tsubasa Kazanari, a de cabelo azul. Essas duas têm um visual muito legal, literalmente. A primeira, de cabelo vermelho, não foi tão explorada, mas gostei dela. A segunda, de cabelo azul (sou péssimo com nomes) também não teve tanto espaço, mostrando apenas superficialmente sua personalidade, mas também me agradou, embora menos que a Cabelo Vermelho. Quem realmente foi explorada foi a outra, de cabelo... Mentira, vou falar o nome dessa: Tachibana Hibiki. Ela parecia apenas uma garotinha moe, falando com sua vozinha fina enquanto corre, balançando seu bastãozinho de luz e sendo super fofa, mas quando sua coragem foi necessária, ela se mostrou uma personagem muito interessante! Ela é corajosa, bondosa e fofa (kawaíí!).

Enfim:

Enfim, esse anime foi muito bom. Mesmo com a pressa de alguns momentos, ao todo ele valeu à pena. Com belas músicas, personagens legais, uma animação agradável, batalhas dinâmicas e um drama muito bem vindo. Esse anime me surpreendeu, sendo sério de um jeito não forçado e que me lembrou (dadas as devidas proporções!!!) Madoka Mágica, com algo que parecia fofinho e idiota, mas que, na verdade, tinha sua carga dramática e que pode se mostrar muito melhor com o tempo, ou apenas se tornar mais um Guilty Crow, já que escola é um tema que já está presente. Ao menos esse primeiro episódio não teve fanservice como GC. Não julgue Senhime Zesshou Symphogear sem ver, ele pode ser muito bom! Eu diria que esse anime é um Mahou Shoujo Cibernético, pois apresenta muitos aspectos do gênero.